A tecnologia é uma droga virtual? Que atinge a sua cabeça, e
te leva para um mundo irreal, e te faz deixar de ser mais humano e solidário?
Esquece até mesmo de olhar nos olhos no teu irmão, ter amor? Muitos saíram com
estas interrogações da palestra da primeira noite da II Semana da Vida, com o
educador Ricardo Quaresma.
![]() |
Ricardo Quaresma |
Uma plateia formada por casais, jovens, adultos, crianças
que estava ansiosa para ouvir a experiência de Ricardo Quaresma que divertiu,
alertou e evangelizou todos que estavam nesta noite, de segunda, 15, na
Paróquia Jesus Bom Samaritano.
Ricardo conta que há 15 anos pesquisa sobre a tecnologia,
mergulha neste mundo em todo o mundo. “Eu senti muito necessidade quando nós
decidimos ter filhos, eu e a minha esposa, do que oferecer para eles? Haja
vista que eu sou fruto dessa geração tecnológica, multimídias e sempre vi coisa
boa e coisa não tão boa. Me lancei numa jornada nacional para tentar entender
esse mercado que incentivo, estimula o uso das mídias e percebi algo que é uma
dica para jovens, 99% por cento dos pensadores em tecnologia e comportamento de
internet nem tiveram videogames. Então é
nessa ponte que a gente se encaixa em ter a experiência dos mais velhos e estar
em contato com a garra dos jovens que precisa do contato com os mais velhos”,
explica.
Durante sua conversa contou experiências de pesquisa em
campo no caso que marcou o Brasil, a chacina de Realengo no Rio de Janeiro,
alertou aos pais sobre qual o conteúdo que seu filho vê e joga no celular. Ricardo Quaresma já tem três livros prontos
que em breve serão lançados e há quatro anos escreve para uma revista jurídica
que trata de políticas públicas chamada Consulex. “Nesta revista, afirma que a
tecnologia em sala de aula é o professor. Tecnologia é o estudo da técnica, e técnica
é o professor”.
Sobre a participação na II Semana da Vida, Ricardo Quaresma
pontua que foi um exercício para ele, um desafio com o pregador. “Nosso
trabalho é ajudar através do cotidiano, pois o próprio Cristo com pedra, areia
e um pedaço de pau no meio de rua ensinava e evangelizava”, conclui
Nenhum comentário:
Postar um comentário