quinta-feira, 18 de junho de 2015

3º Dia - Os Males da dependência química - II Semana da Vida

        Os males da dependência química, do álcool, da destruição da família em debate no terceiro dia da Semana da Vida
A noite desta terça-feira, 16, foi uma das mais participativas na programação da II Semana da Vida.  Foi formada uma roda de conversa com convidados especiais que compartilharam suas experiências positivas e negativas no que diz respeito ao uso de Drogas. Luiz Veiga, presidente do Centro Nova Vida, Marcelo Castilho, Catarina Oliveira e Maria Madalena, todos da Fazenda Esperança foram entrevistados pelo casal de apresentadores, Agnaldo e Miran Carneiro.
Durante a Santa Missa celebrada pelo padre Marco Antônio de Sousa, pároco da Paróquia Jesus Bom Samaritano, Luiz Veiga deu o seu testemunho durante a celebração.
Luiz Veiga é o fundador do Centro Nova Vida, que recupera dependentes químicos na capital paraense, há mais de 20 anos está em tratamento diário da recuperação das drogas e parabenizou a iniciativa da paróquia de abordar um tema importante para as famílias. “Ao longo dos meus 20 anos de tratamento, é a primeira vez que falo sobre este assunto das drogas dentro da Igreja. Vocês são pioneiros e estão de parabéns por abordar esse tema da dependência química dentro da igreja. Isso é maravilhoso que sirva de exemplo para outras paróquias, porque a dependência química está presente no lar”, pontua.
Marcelo Castilho, 48, representante comercial e ex dependente químico, compartilhou sua experiência de vida, que se envolveu com as drogas lícitas e ilícitas ainda muito jovem, vindo de uma base cristã, entrou neste caminho e hoje, há mais de 15 anos, buscou a espiritualidade e se recupera diariamente com a busca pelo amor de Deus. “O alerta da paróquia é de saber como lidar com essa doença dentro da sua casa, vencer esse medo, o preconceito e ajudar na recuperação.”

Catarina Oliveira, bancária, foi uma das convidadas da Semana da Vida, também é uma ex-dependente química. “Achei riquíssimo essa iniciativa, pois você assumir que usou droga, existe um tabu muito grande e preconceito. A droga, a dependência química é uma doença, mas o nosso remédio que eu me recupero é através da espiritualidade, do apoio da família que também é importantíssimo no sentido de todo mundo entender o que é essa droga na vida”.

Paroquianos estão motivados com a programação da II Semana da Vida, como é o caso da pedagoga, Joneide Sampaio, que para ela esse momento tem sido um momento de graça. “Hoje nos ouvimos os testemunhos desses irmãos que sofreram e alcançaram essa luz que brilha, que essa luz que nos buscamos nos sofrimentos também, mas de outras situações, outras drogas. Um momento de graça na vida dos paroquianos. Estou muito feliz com a Semana da Vida, pois é um alicerce para minha vida e para minha família. Buscar essa força que vem da palavra, que é Jesus Cristo”, comemora.



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